quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Portfólio


Coletâneas de reflexões acerca dos conteúdos abordados no curso de capacitação promovido pelo Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologias Educacional (ProInfo Integrado).
TEL
O conteúdo do curso, distribuído em quatro unidades, enfatiza a importância do uso das novas tecnologias no cotidiano escolar, gera a ampliação do repertório (termos tecnológicos) dos/as cursistas, possibilita um olhar crítico sobre as TICs e  promove a inclusão digital de professores/as, de coordenadores/as e das direção das Unidades de Ensino.



A unidade promove algumas reflexões relacionadas à formação dos/as cursistas e das mudança de postura profissional advindas dessa formação, proporcionando a auto-percepção e a construção da identidade do/a educador/a. Enfatiza a busca pela formação continuada e aborda aspectos que diz respeito aos desafios e problemas enfrentados pelas escolas no processo de implementação das TICs.

Um dia daqueles!

Trabalho utilizando  o BR Office Impress e posteriormente criação de clip no Picasa.


Reflexão:  projeto pessoal/profissional.  
Quem sou eu, essa eterna aprendiz?

As minhas memórias começam no interior da Paraíba, num lugar chamado Lagoa de Cozinha. Desse período, tenho lembranças marcantes: o lugarejo em que morávamos era apenas um pequeno amontoado de casas rústicas cercado por todos os lados por vegetação típica nordestina e pequenos sítios. Quando saíamos desse ambiente rural e íamos à cidade - isso raramente acontecia - causava-me deslumbramento e estranhamento. A cidade com suas luzes e, principalmente as igrejas, e as feiras com seus apelos coloridos e sonoros eram mágicos. No entanto, não havia como estudar: as escolas ficavam nas cidades mais desenvolvidas e apenas a classe média ou alta tinha o privilégio de mandar seus filhos para escola.

Em 1967 minha avó decide vir para Brasília e meus pais resolveram embarcar no sonho da Capital Federal. Brasília significava a possibilidade de estudo que não havia no lugar em que morávamos. Minha mãe, mulher de visão, esperava que pudéssemos estudar e ter a oportunidade de uma vida melhor.

O choque cultura foi inevitável: alguns valores, convicções e conhecimentos eram roupas velhas que já não cabiam mais. Tinha que se buscar, agora, uma nova maneira de se relacionar e estar no mundo.

A escola teve um papel importante na minha vida. As melhores lembranças estão relacionadas à educação: lugares onde estudei, cursos que realizei...

Em 2006, descobri a Educação a Distância e resolvi voltar a estudar. Fiz especialização na área de Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas no Arteduca/IdA/UnB e o Curso de tutoria em Artes Visuais. A possibilidade da interação e da troca de conhecimentos, proporcionados pelas ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem me deixaram motivadas a embarcar nessa jornada.

Dessa forma, resolvi me inscrever no curso Proinfo integrado, buscado aperfeiçoar a minha prática pedagógica e possibilitar aos/as estudantes uma educação mais contextualizada e significativa.

Unidade 2:
Internert, Hipermídia e Hipertexto 

 
Reflexão sobre o tema:


A unidade 2, apresenta a internet como espaço de colaboração, interação, publicação e divulgação de trabalhos e  de produções artísticas. Explora o conceito  e as possibilidades das TIC's na educação.
Pierre Lévy,  filósofo, sociólogo e cientista da informação e da comunicação, nos apresenta  uma metáfora sobre o dilúvio informacional em que está mergulhado o homem contemporâneo. 

Nesse "info mar" é importante que os professores tenham conhecimento de como utilizar as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) de forma crítica e construtiva, visando espaços de aprendizagens significativas.

Dessa forma, os laboratórios de informáticas devem ser articulados com o Projeto Político-Pedagógico das escolas e a proposta a ser implementada, construída coletivamente, respeitando as especificidade de cada comunidade escolar.

Pela Internet
Gilberto Gil

 



Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje


Que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé


Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer


Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut


De Connecticut acessar
O chefe da Macmilícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão


Eu quero entrar na rede pra contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um vídeopôquer para se jogar.

Unidade 3:

A unidade 3, promove uma reflexão sobre o currículo e a contribuição das novas tecnologias no sentido da ressignificação de conteúdos e  discorre sobre  pedagogia de projetos.

O grupo de professoras cursistas do Centro de Ensino Fundamental 04, elaborou uma proposta de projeto a partir da observação das relações cotidianas no ambiente escolar.

Projeto de Prevenção da Violência nas Escolas (Bullyng) tendo como Suporte as TICs.
·         Crescente escalada da violência na escola e a necessidade de intervenção pedagógica;
·         Responsabilidade da escola em refletir e propor meios para combater todo tipo de violência;
·      O papel que as TICs podem desempenhar no processo de mediação pedagógica no contexto do combate à violência escolar.

2 - Objetivo Geral:
·         Promover a reflexão crítica sobre as possíveis causas e consequências da violência na escola, adotando atitudes que permitam uma convivência harmoniosa e saudável, tendo como suporte as TICs.
3 - Objetivos Específicos:
·         Intervir nos comportamentos inadequados no ambiente escolar através de uma ação interdisciplinar/multidisciplinar;
·         Utilizar os novos recursos tecnológicos como forma de mediar o processo de intervenção no contexto da violência na escola.

4 - Conteúdos:
·         Produção de textos;
·         Dramatização e produção/edição de imagens, utilizando os novos recursos tecnológicos;
·         Pesquisa de opinião com a comunidade escolar acerca da violência (tabulação e análise de dados, planilhas, gráficos, divulgação por meios eletrônicos, etc.);
·         Produção de slids sobre o tema.
5 - Disciplinas envolvidas:
·         Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, Artes e Educação Física.

6 - Metodologia:
·         Dinâmicas e vídeos;
·         Elaboração com os/as estudantes de um roteiro de pesquisa de opinião sobre o tema, pesquisa, tabulação de dados, gráficos, análise de dados e divulgação dos resultados;
·         Produção de cartazes manuais e eletrônicos;
·         Montagem com os/as estudantes de dramatização, utilizando cenários virtuais;
·         Produção de textos e relatórios;
·         Apresentação das peças produzidas e exposição dos trabalhos para as turmas do matutino;
·         Mobilização dos pais/mães ou responsáveis por meio de reuniões e divulgação das atividades pedagógicas ligadas ao projeto: peça, exposição, fotografias, textos, blogs, etc.;
·         Avaliação processual;
·         Divulgação dos trabalhos em blogs.

7 - Recursos:
·         Vídeo, TV, máquina fotográfica, DVD, CD e data show.

8 - Registros do processo:
·         Fotografias;
·         Blogs;
·         Textos;
·         Vídeos;
·         Relatórios.

9 - Avaliação e Resultados esperados:
·         A melhoria das relações humanas dentro do contexto escolar.

10 - Divulgação / Socialização do Projeto:
·         Apresentação das dramatizações produzidas;
·         Divulgação dos dados da pesquisa;
·         Exposição das fotografias e imagens produzidas;
·         Varal de textos.

11 - Referências Bibliográficas:
·         CHAUÍ, Marilena. Ensaio Ética e Violência. Revista Teoria e Debate, ano 11, n° 39, 1998. COSTA, Jurandir F. Violência e Psicanálise. 2° ed.
·         FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
·         ORTEGA, Rosario e REY, Rosario del. Estratégias Educativas para da Violência Escolar. Unesco, 2002.



A unidade 4 apresenta possibilidades de uso  e repositórios das mídias digitais,  o Portal do Professor como espaço interativo e de sugestões de uso de mídias para enriquecer a prática pedagógica dos/as educadores.
"Utilizar a mídia na escola é o primeiro passo para a leitura do mundo. Em contrapartida, é essencial que o exercício cotidiano no uso da mídia na sala de aula não se limite à leitura de jornais, revistas ou dos veículos eletrônicos. Para se ler o mundo a partir dos olhares dos outros, é fundamental que seus leitores aprendam antes a ler o mundo em que vivem, por meio da construção de suas próprias narrativas. Só assim será possível a construção do conhecimento, a transformação do educando em sujeito de sua própria história. A aquisição do pensamento crítico é resultado da inserção e percepção direta do aluno como agente mobilizador na sua realidade. (CALDAS, 2001, p.129).

http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%204/pg5.html

Bibliografia:
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.

 

sábado, 24 de setembro de 2011

Injustiça contra Orientadora CEF 04!


Cerca de 40 professores(as) de Planaltina e diretores do Sinpro-DF foram impedidos de realizar uma manifestação pacífica em Planaltina, durante a manhã desta segunda-feira(19). Por volta das 10h30 o grupo iniciou o ato em frente à 16ª DP e no momento que tentava entrar na delegacia para colocar rosas brancas no balcão, foi retirado por representantes do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol).

Em seguida alguns policiais iniciaram uma série de ofensas contra os educadores. A diretora do Sinpro, Zezé, (Maria José) chegou a ser agredida verbalmente por alguns dos policiais presentes. “A postura dos policias foi truculenta e desrespeitosa com os professores”, frisa ela. “A ideia era fazer uma manifestação pacífica em protesto contra a ação arbitrária de integrantes da polícia local, que de forma ilegal mantiveram uma orientadora educacional detida. Quando nos preparávamos para colocar rosas brancas no balcão da delegacia, representantes do Sinpol nos impediram e depois ainda jogaram as rosas fora”, comentou a diretora do Sinpro, Berenice Jacinto, revelando que os professores foram ofendidos e a manifestação chamada pelos policiais de “Pão e Circo”. Outro diretor do Sinpro presente na manifestação, Carlos Cirane lamentou o ocorrido. “Foi uma falta de respeito com a categoria desnecessária”, comentou Cirane.

http://soryane.blogspot.com/2011/09/injustica-contra-orientadora-cef-04.html


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Projeto "O Parque Recreativo Sucupira e as Memórias do Cerrrado".



Projeto interdisciplinar de educação ambiental desenvolvido pelo CEF 04, desde 2005, tendo como objeto de estudo o Parque Sucupira - APA localizada em Planaltina DF.

Eixos teórico-metodológicos:
Pesquisa-ação;
Pesquisa de opinião como ferramenta pedagógica;
Envolvimento da comunidade por meio das Artes;
Estudo das memórias dos habitantes que viveram no Planalto Central - área de cerrado: pinturas do homem pré-histórico; organização espacial dos povos Xavantes e a presença negra.

Parcerias:
Estação Ecológica de Águas Emendadas;
Rádio Utopia FM;
UnB/FUP.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Blog: uma aula divertida

“Talvez seja este o sentido mais exato da alfabetização: aprender a escrever a sua vida, como autor e como testemunha de sua história, isto é, biografar-se, existenciar-se, historicizar-se (FIORI apud FREIRE; GUIMARÃES, 1987, p. 10).

No livro “Navegar no Ciberespaço – O perfil cognitivo do leitor imersivo”, Lúcia Santaella traça um perfil dos diversos tipos de leitores: o leitor contemplativo, meditativo; o leitor movente, fragmentado e o leitor imersivo, virtual. Nessa análise, situa a “nova geração” como leitores imersivos e o/as professores (na sua maioria) como leitores contemplativos. Diante dessa realidade, torna se imprescindível que os/as educadores realizem uma autocrítica, visando refletir sobre o seu papel diante dos novos pressupostos teórico-metodológicos colocados para educação do século XXI. Nesse contexto, é importante que o/a professor saia da “segurança” de seu quadrado e busque alternativas para se incluir digitalmente. 

Dessa forma, a criação de um blog educativo pode ser uma alternativa interessante para enriquecer o cotidiano escolar. Essa ferramenta interativa possibilita uma leitura hipertextual que agrega várias linguagens: áudios, textos escritos e imagens.

O blog pode ser uma forma atraente de seduzir os/as estudantes, permitindo que seja explorado o seu potencial criativo e de reflexão acerca das questões cruciais do mundo contemporâneo.

RAMOS, Edla Maria Faust Ramos; ARRIADAS, Mônica Carapeços; FIORENTINI, Leda Maria Ragearo. Guia do Cursista.. 2.ed. Brasília: Ministério da Educação, 2009.

SANTAELLA, Lúcia. Navegar no Ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo São Paulo, Paulos, 2004.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Portal do Professor/a

Espaço interativo destinado à formação do/a professor/a e de apoio as práticas pedagógicas e de pesquisa.

Divide-se em:

Sala de aula: Destina-se ao intercâmbio entre professores de todo Brasil. Contribui para a troca de experiências pedagógicas nas diversas áreas do conhecimento, inclusive para o uso das TICs e das ferramentas digitais.

Jornal do Professor: Espaço destinado à publicação de atividades ligadas à sala de aula. Possibilita a colaboração dos/as professores/as na escolha das matérias veiculadas.

Conteúdos multimídias: Espaço reservado à oferta de conteúdos educativos, utilizando diferentes mídias: vídeos, animações, simulações, áudios, hipertextos, imagens e experimentos práticos.

Curso e materiais: Destina-se a divulgação de publicações e curso de capacitação do MEC e de outras instituições.

Interação e colaboração: Espaço de troca de informações entre os/as educadores/as de todo país.

Links: Espaço de divulgação de endereços com conteúdos pedagógicos.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Céu de Van Gogh

Noite estrelada! É lá que Vang Gogh se encontra guiando pintores, artistas e porque não, educadores? Pintar com alma as cores vibrantes de girassóis imortais. Plantar árvores irriquietas em busca do céu infinito. Comer os frutos vermelhos e saborosos do conhecimento.

Pinceladas enérgicas  e insubmissas que nos instiga a refletir e buscar caminhos ainda não trilhados. Vamos nessa rebeldia (e todo educador tem que ser rebelde) de não aceitar as coisas prontas, mas de construir coletivamente o sonho de uma educação que privilegie  o respeito às diferenças, ao outro e o mundo em  que vivemos.